


E a parte crítica do movimento ia em direção de afirmações contra o racismo, contra a destruição do meio ambiente, contra a guerra e a violência, num mantra de paz e amor, e contra a cultura consumista capitalista. Eram pessoas que “fariam amor, não guerra”. No meio disso, o movimento de contracultura que surgia migrava para a Califórnia, mais especificamente no distrito de Haight-Ashbury, em San Francisco, que será o epicentro do movimento hippie e do rock psicodélico, distrito no qual nasce uma nova cultura de muita música, consumo de drogas para a expansão da mente, esoterismo oriental, filosofia comunitária, ideal de liberação e liberdade, e a prática do amor livre. Este Verão do Amor tem a sua origem numa passeata pela paz no dia 18 de abril de 1967, em Nova York, num movimento que envolvia o protesto contra a Guerra do Vietnã, formando um grupo composto de intelectuais, músicos, uma parte da classe média, e os hippies.

O chamado “Verão do Amor” aconteceu em 1967, num contexto de revolução cultural e de costumes que veio a ser intitulado contracultura, mudança radical de comportamento de origem na juventude que surgia naquela época, e que terá logo os seus reflexos na arte, sobretudo na música, mais especificamente no rock.
